terça-feira, 6 de julho de 2010

Mulher de Sucesso no comando.




Ela é presidente de um tradicional estaleiro no Rio de Janeiro, com determinação e muito trabalho, a empresária com nome parecido com de uma famosa top model, tem sido bem sucedida nos negócios. Ela se chama Gisela Mac Laren, além de bonita, jovem, praticar esportes, e pilotar avião, ela está à frente de um estaleiro em plena expansão. O Estaleiro Mac Laren, localizado na Ponta D’Areia, uma empresa já com 70 anos de atividade, tem como Gisela a atual presidente. O grupo teve início em 1938 quando, o avô de Gisela, Arthur Frederico Mac Laren, deu início às suas atividades como “Ship-chandler”. Logo após adquiriu as primeiras lanchas rebocadas e chatas para o transporte de lenha e cimento na Baía de Guanabara. Em função do grande número de unidades empregadas nesses serviços, adquiriu o primeiro estaleiro destinado a manutenção e reparo da frota. Posteriormente construiu as primeiras embarcações.
Com Gisela no comando do estaleiro muita coisa mudou, os objetivos dela é expandir cada vez mais a indústria, através de uma postura totalmente profissional, ela trabalha duro, ela acorda às 6h, fica no estaleiro até pelo menos às 19h. Isso quando não está no Texas, ou na Noruega. Exige que todas as mulheres do escritório se vistam com roupas sóbrias para não desviar a atenção e inclusive ela mesma tem uma postura totalmente profissional no trabalho.
Responsabilidade Social
Numa atitude pioneira na indústria naval brasileira, o estaleiro de Gisela já treina presidiárias de Bangu III (em regimes semi-abertos ou em condicional) para trabalharem como soldadoras e caldereiras. Além do salário, há uma política de redução de pena. Para cada três dias trabalhado, é menos um de prisão.

Além das presidiárias, a presidente de estaleiro pretende empregar portadores de síndrome de Down e adolescentes de 18 anos saídos de orfanatos, que “ninguém mais quer adotar”. Recentemente, levou os dois filhos, Guilherme, de 16, e Eduardo, de 15, para conhecer presídios. “Eles precisam saber da dura realidade para dar mais valor ao que têm”- disse Gisela.
Crescimento e burocracia


Gisela não tem medo de lutar, nem de fazer sua empresa crescer. Cansada de esperar, desde 2007, por crédito oficial, afirma que irá buscar em bancos estrangeiros os US$ 70 milhões necessários para construir um dique seco e assim disputar o mercado de construção e reparo de navios e plataformas. A empresa dispõe de privilegiada área litorânea e oficinas, mas carece de guindastes e de um dique seco, além, é claro, de mais recursos financeiros.
Gisela afirma que não abrirá o capital da empresa: quer apenas empréstimo, não novo sócio. Com o dique, Gisela Mac Laren espera também passar o quadro de funcionários de seu estaleiro dos atuais 400 para até 6 mil pessoas.


Gisela Mac Laren, foto:Ari Kaye
O Estaleiro Mac Laren Oil está hoje entre os cotados para atender a parte da encomenda de 40 navios-sonda e plataformas semi-submersíveis que a Petrobras pretende construir para a exploração dos campos da camada pré-sal, a maior promessa de novas reservas de petróleo no mundo. Além disso, Gisela agora se prepara para iniciar as obras de um dos três primeiros diques secos do país (é nos diques secos que se constroem e se consertam plataformas, navios-plataforma e grandes petroleiros), um empreendimento de 160 milhões de reais.
Fotos: Estaleiro Mac Laren-divulgação e Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.

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