terça-feira, 31 de agosto de 2010

Longe dos portos seguros.

Estive uns dias sem postar...
Minha mãe se foi, não vou relatar nada triste e nem baixo astral, até porque não concluí meu luto em meio a um turbilhão de acontecimentos em meu trabalho. Eleições...
Bom, isso fica para outro post, se é que haverá um post sobre isso nesse blog.
A parte boa que posso dividir com vocês são os sonhos, as alegrias, as vontades e os incentivos. Minha mãe me falava sobre isso. Deu-me coragem para soltar as amarras, explorar e descobrir.

A vida foi passando e as coisas foram tomando forma, muitas vezes o caminho parecia ser exatamente o oposto de meus sonhos, mas agora juntando tudo vejo que nunca fugi dos meus ideais e que cada vez estou mais próxima de realizar mais um sonho.

Segue para o delírio dos amantes de canoagem havaiana e esportes aquáticos um daqueles feitos que fazem você agradecer por tudo e amar tudo todos os dias.

(FRASE DE MINHA MÃE... Hoje estou triste, você não foi remar, e eu sei que é a única coisa que vc gosta de fazer no meio dessa etapa de sua vida.)
ALOHA!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ministério Público já questiona o pré-sal

Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore

Procurador quer saber se a venda de 5 bi de barris trará prejuízo à UniãoPara especialista, preço do barril entre US$ 5 e US$ 8 gerará perda de US$ 39 bi a US$ 120 bi ao longo dos anosO projeto do pré-sal recebeu o primeiro sinal de que poderá ser discutido nos tribunais. A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um procedimento preliminar para averiguar a venda, para a Petrobras, dos 5 bilhões de barris de petróleo de uma área do pré-sal pertencente à União.É o primeiro movimento no sentido de uma "judicialização" do projeto, a prioridade do governo para este ano na área de petróleo.O procurador da República Paulo Roberto Galvão de Carvalho pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) uma apuração para identificar se a venda representará dano ao patrimônio público.Carvalho quer saber se o preço que tem sido divulgado pela imprensa (entre US$ 5 e US$ 7 por barril) fará com que a União deixe de ganhar muito mais do que poderia com a comercialização final do petróleo.A venda, chamada eufemisticamente de "cessão onerosa", é ponto fundamental do processo de capitalização desenhado pelo governo para que a petroleira ganhe capacidade de investimentos e cumpra o projeto do pré-sal.Em 2009, o presidente Lula pediu ao Congresso Nacional autorização para efetuar a venda dos barris. A proposta foi aprovada em junho último e virou lei no final do mesmo mês. O valor dos barris, contudo, só deverá ser conhecido no mês que vem, no ato de assinatura do contrato que firmará as condições do negócio.Os barris serão pagos pela Petrobras com títulos da dívida pública emitidos pela União. Assim, a empresa, pertencente a acionistas públicos e privados, passará a ser a dona das reservas, podendo explorá-las livremente pelos próximos anos.No mesmo ato, a União subscreverá ações da Petrobras e integralizará o capital social da companhia com os títulos da dívida. As reservas serão incorporadas ao patrimônio da Petrobras.SEM PREÇOA lei, contudo, não apontou o preço do produto. A Petrobras e a ANP (Agência Nacional do Petróleo) contrataram consultorias para elaborar laudos sobre isso.Para abrir o procedimento, o Ministério Público Federal levou em conta estudos do consultor da Câmara dos Deputados Paulo César Ribeiro Lima, doutor em engenharia, ex-funcionário da Petrobras e especialista em questões sobre o petróleo.Lima produziu estudos que apontam possíveis danos à União, que deixaria de ganhar bilhões de dólares na exploração futura do patrimônio.Os cenários com que Lima trabalhou apontaram supostos prejuízos que oscilaram de US$ 39 bilhões a US$ 120 bilhões ao longo dos anos, caso o preço do barril, para a União, fique entre US$ 5 e US$ 8. Para Lima, o preço mais apropriado seria superior a US$ 20.No ofício que abriu o procedimento, o procurador da República apontou os motivos: "Potencial prejuízo à União na cessão de barris de petróleo à sociedade de economia mista, com benefício a acionistas privados".No dia seguinte, Carvalho representou ao TCU: "Necessário que os órgãos de controle acompanhem com proximidade o procedimento de cessão onerosa a fim de certificar que não haverá prejuízo ao erário em benefício de empresa de capital misto".O procedimento aberto é uma espécie de averiguação preliminar, que pode ou não resultar em ações ou inquéritos.

Fonte: Folha de S.Paulo/RUBENS VALENTE/DE BRASÍLIA

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

MMX sem o X


Concluindo...



Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore

Seg, 09 de Agosto de 2010 05:45

Indiano Lakshmi Mittal quer comprar o controle da MMX, de Eike Batista. O negócio é bom para quem?Por Guilherme QueirozA MMX Mineração e Metálicos pode perder o X, a letra inseparável nas siglas que identificam as empresas do bilionário Eike Batista. O empresário negocia a venda de uma fatia de 43,55% que tem na empresa. 95.jpgEike Batista: nos últimos meses, ele saiu à caça de sócios para seus negóciosUm comunicado da mineradora à Comissão de Valores Mobiliários, enviado na quarta-feira 4, confirmou que as conversas existem, mas nada está acertado. “A companhia permanece atenta ao movimento de consolidação do setor e acredita que tal movimento pode vir a gerar importantes oportunidades de negócios”, diz o documento, assinado pelo diretor-presidente, Roger Downey.Dois gigantes internacionais já teriam manifestado interesse em comprá-la: a americana Cliff Natural Resources e a indiana ArcelorMittal, do magnata do aço Lakshmi Mittal. A empresa indiana não comentou, mas em entrevista à agência Dow Jones, o presidente da Arcelor-Mittal Serra Azul, Sebastião Costa Filho, confirmou as negociações com Eike.O negócio envolveria ainda a LLX, também controlada por Eike e seu porto Sudeste, em construção em Itaguaí (RJ), com investimentos de R$ 1,8 bilhão. Melhor rota de escoamento de minério da região, com conclusão prevista para 2011, o terminal é considerado o mais valioso ativo do bilionário. 96.jpgLakshmi Mittal: magnata indiano enxerga o negócio como uma oportunidade de ampliar a produção no PaísCom produção atual de quatro milhões de toneladas de minério de ferro – o Brasil extraiu 300 milhões de toneladas em 2009 –, a Arcelor Mittal tem dificuldades para escoar a produção de suas minas em Serra Azul e Andrade (MG) e recorre a um terminal da Vale, em Itaguaí, para exportar. Tornar-se dona ou sócia do porto de Eike significaria incorporar um ativo estratégico para os planos de ampliar a capacidade de produção para 15 milhões de toneladas até 2014. “O grande problema da Arcelor é não ter um porto. Se não comprar o Sudeste, fica sem rota para exportar milhões de toneladas”, diz Raphael Biderman, analista do Bradesco.Para Eike o negócio pode ser a solução para a MMX. Isso porque a meta da companhia é chegar a uma produção de 33,5 milhões de toneladas em 2014. Hoje, as minas de Minerminas e AVG produzem só dois milhões de toneladas. A esperança era aumentar a produção com a mina de Bom Sucesso, ainda inexplorada. Segundo o mercado, os estudos geológicos mostraram uma reserva menor que a inicialmente estimada. Por isso, Eike saiu à caça de sócio. Em novembro, vendeu 21,3% para a chinesa Wuhan Steel, que se comprometeu a comprar metade da produção da empresa e construir uma siderúrgica no porto Sudeste. A recuperação do preço do minério nos últimos meses torna a MMX atraente. “O porto é um grande ativo, mas o preço do minério também é atraente”, avalia Pedro Galdi, analista-chefe da SLR Corretora.

Fonte: Istoé Dinheiro

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Terminal da Braskem é "protegido" por fuzileiros navais


Fuzileiros fazem proteção de terminal portuárioDesde a manhã de ontem, o terminal da Braskem no Superporto do Rio Grande está ocupado por uma tropa de fuzileiros navais, armados com fuzis, pistolas e metralhadoras de longo alcance (mais de 1.000 metros) calibre ponto 30. Fuzileiros também estão no Rádio Farol da Marinha. Na área da raiz dos Molhes, é o Exército que se faz presente, com uma bateria de canhões de 105 milímetros e uma metralhadora calibre ponto 30. O canal de acesso ao Superporto rio-grandino é protegido pelo navio balizador Comandante Varella e duas lanchas da Capitania dos Portos. Na área de mar, em um espaço de 180 quilômetros por 90, tendo como centro a Boca da Barra, atuam uma aeronave P-95 da Força Aérea Brasileira (FAB), fazendo busca aérea, mais o rebocador de Alto-Mar Tritão e o navio patrulha Babitonga. Na parte marítima mais próxima ao porto, há um helicóptero esquilo UH-12, armado com foguetes contra navios.Este clima de guerra faz parte de um exercício de defesa de porto que o Comando do 5º Distrito Naval está realizando no terminal da Braskem. O exercício, denominado Operação "Deportex-S", consiste em uma simulação de guerra assimétrica (com grande desequilíbrio de forças entre as duas partes e de organização) entre dois países fictícios (Azul e Vermelho), com o intuito de treinar as tropas da Marinha, inclusive na atuação conjunta com o Exército e a Força Aérea, em ações de defesa de porto contra ameaças externas. Os fuzileiros fazem parte do País Azul e atuam na proteção das instalações do terminal da Braskem contra as ações do País Vermelho. Mesmo sendo uma simulação, ninguém entra no terminal sem ser devidamente identificado e os veículos são vistoriados. O Exército, o navio balizador, as duas lanchas da Capitania, o Tritão, o Babitonga e as duas aeronaves pertencem ao País Azul.O papel do País Azul é evitar a invasão da Braskem, a entrada da Corveta Imperial Marinheiro no porto, uma vez que ela faz parte do inimigo - País Vermelho, e proteger as boias do canal de acesso, o Rádio Farol e a própria bateria do Exército, conforme o capitão dos Portos do Rio Grande do Sul, Sérgio Luiz Correia de Vasconcelos, Comandante de Defesa de Porto (Comdepo) na operação. As Forças Navais de Azul, posicionadas na área marítima, tem que evitar os ataques simulados da Corveta Imperial Marinheiro, pertencente ao País vermelho. O inimigo trabalha com a corveta Imperial Marinheiro e ainda com sabotadores e mergulhadores. Ao longo do exercício, são realizadas ações simuladas de sabotagem ao canal e ao terminal portuário, bem como ataques por via terrestre ou com uso de barcos. E o País Azul tem que impedir que se concretizem.Ontem, até o meio da tarde, já tinham ocorrido quatro tentativas de ataque interceptadas pelos Azuis. A aeronave da FAB detectou a corveta Imperial Marinheiro tentando entrar no canal e comunicou o navio Babitonga, que avisou o helicóptero e este atacou, com tiro simulado, a embarcação inimiga, impedindo sua ação. As outras três tentativas foram de sabotagem no terminal da Braskem, as quais terminaram com os sabotadores presos. Um destes era uma mulher - uma militar disfarçada. A partir de uma sala do Grupamento de Patrulha Naval, localizado na 4ª Seção da Barra, o Comando de Defesa do Porto acompanha todo o exercício e dá as coordenadas aos navios, lanchas e tropas do País Azul. A arbitragem do exercício é efetuada pelo Comando do 5° Distrito Naval. A operação "Deportex-S" começou por volta das 7h da manhã de ontem e se estenderá até às 16h desta quinta-feira.




(Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS/Carmem Ziebell)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cabral: ‘Resgatamos a indústria naval do Rio’

Um bom exemplo....


Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Dom, 01 de Agosto de 2010 21:00
O governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato a reeleição, disse que a parceria com o governo federal foi fundamental para o ‘renascimento’ da indústria naval fluminense. Segundo ele, o esforço do presidente Lula trouxe de volta as encomendas aos estaleiros do estado, reaquecendo a economia do Rio de Janeiro.“O presidente Lula e eu queríamos resgatar o Rio. Fizemos isso em todos os campos. Na indústria naval, o estado é líder no Brasil. O estaleiro Inhaúma está recuperado, com mais de cinco mil trabalhadores empregados. Hoje, não se encomenda mais em Cingapura, na Coréia, e sim no Brasil. Temos uma demanda aquecida de ponta a ponta nesse país, como nunca se viu na história. Demanda de uma Petrobras pujante, forte, da maior empresa da América Latina. Não ouvi mais falar no G-8, mas no G-20. O Lula botou o Brasil na ponta das decisões internacionais”, declarou o governador em um comício na frente da sede da Petrobras, no centro do Rio.Além do reaquecimento da indústria naval, Sérgio Cabral aproveitou para citar a implantação do Bilhete Único e das Unidades de Pronto Atendimento.“O povo do Rio está vendo os funcionários do nosso estado receberem a metade do décimo terceiro adiantada. Parece trivial, mas há 20 anos não se fazia isso. Hoje, o estado paga no primeiro e no segundo dias úteis do mês. Parece óbvio, mas não acontecia há 20 anos. Pagava-se no 10º, no 15º dia. Nós conquistamos isso. Hoje, todos os moradores da Região Metropolitana têm direito ao Bilhete Único. Ninguém mais fica desempregado porque mora longe. E, graças à sensibilidade do presidente Lula, que é um homem que sabe do que o povo precisa, já são mais de 200 UPAs no Brasil. Um modelo de saúde construído pelo nosso governo, que é exportado para o Brasil e até para fora do país”, disse Cabral.

Fonte: O São Gonçalo